domingo, dezembro 07, 2008

JORNAL: TEXTO E CONTEXTO - EVENTOS DE INTEGRAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE  E AS AÇÕES E EVENTOS REALIZADOS NA ESCOLA/2008
CARNAVAL DE RUA – PAZ NO TRÂNSITO, FOLIA NO CORAÇÃO.

Blocos temáticos no Carnaval de Rua
Com o intuito de resgatar e valorizar as manifestações culturais presentes em nosso meio, enfatizando recortes da realidade local, tanto relacionada à questões ambientais, quanto ao alto índice de imprudência no trânsito de nossa cidade é que propusemos o carnaval de rua pautado na temática acima, buscando envolver todos os alunos e comunidade extra-escolar no sentido de conscientizá-los sobre a importância da preservação do meio ambiente , objetivando uma melhor qualidade de vida.
Neste evento, os alunos tinham que arrecadar pelo menos 30(trinta) garrafas PET para obter o abadá e ao mesmo tempo colaborar com nossa campanha de coleta de material no projeto: Reciclou, ganhou em parceria com a Coca-Cola.

“O nosso primeiro Carnaval de Rua foi simplesmente um sucesso. Foi alegre, colorido, muito legal. Foi uma das melhores idéias que os professores juntamente com a coordenação tiveram. O evento foi muito importante para a integração dos alunos com a escola. Para participação no evento os alunos cooperaram com a reciclagem de materiais que já estavam no lixo.”
(Daniela R. Oliveira 8º A)

REGIMENTO ESCOLAR
 
Buscando incentivar a prática da cidadania, o zelo pelo patrimônio público e um convívio saudável no grupo, é que construímos e promovemos a socialização do regimento escolar com todas as turmas do 3º ciclo ao 9º ano e PEJAC, documento este que trata dos direitos, deveres e disposições gerais da escola que apresenta desde recomendações de ampliação do tempo de estudo em casa, incentivo a leitura, até o respeito a troca de horários de aula ao uso do uniforme escolar. Durante os diálogos que estabelecemos com o grupo na socialização do regimento, ouvimos várias sugestões acerca das regras que regem a escola e também se abriu espaço para possíveis alterações do documento. Ressaltamos que este regimento já contém as reformulações feitas pela classe estudantil e demais funcionários da escola no ano de 2006 e neste ano de 2008.

CONSELHO DE CLASSE POR TURMA
O dia 27 de março foi considerado o Dia D na Escola. Nesta data realizamos o primeiro Conselho de Classe por Turma, envolvendo todos os alunos, professor regente e equipe de apoio. Foi um momento ímpar na escola. Ver os alunos se auto-avaliarem, avaliar seus colegas, as metodologias adotadas pelos professores, a participação da família na vida escolar dos filhos, o envolvimento da turma nas atividades propostas. Percebe-se que representa uma mudança significativa na forma de ver e sentir a escola. Discutir os avanços e traçar encaminhamentos para possíveis dificuldades detectadas, dialogar as problemáticas, representa uma possibilidade de fazer surgir novas reflexões e releitura da dinâmica do cotidiano escolar, sendo também instrumento de transformação e de maior comprometimento com a aprendizagem. Era uma delícia de ver os alunos pedindo a palavra para participar das discussões tornando assim a sala de aula um espaço de produção, de trabalho e de reflexão sobre atitudes, formas de pensar, agir e, sobretudo de atuar na construção de novos conhecimentos.
Ressaltamos que este conselho de classe participativo e por turma é um projeto que a escola adotou e faz parte do nosso Projeto Político pedagógico.

HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER:
Realizamos um café da manhã e lanche da tarde em homenagem as majestosas mulheres da escola. Os homens da casa prepararam as homenagens com música, leitura, entrega de rosa. Neste mesmo dia realizamos a Hora Pedagógica para estudo e análise do nosso fazer pedagógico no grupo.

“No dia Internacional da Mulher houve uma homenagem apresentada por alguns alunos do 7º ano A que abrangia como tema “A vida de uma mulher” um poema apresentado através de fantoche. Esta homenagem foi prestada a todas as mulheres funcionárias da Escola.”
(Carolina Formentini, José Henrique, Brenda e Ellem – 7º A)


ANIVERSÁRIO DA ESCOLA E DE MARABÁ
Como forma de resgatar valores históricos e culturais da nossa terra e da nossa gente, realizamos a Manhã, Tarde e Noite Literária em homenagem ao aniversário da escola e de Marabá. A intenção de trabalhar sobre o nosso lugar, nossas origens, lendas e culinária está ligada a possibilidade de ampliar o conhecimento dos alunos a respeito do lugar onde vivem, dando-lhes elementos para produzir textos para a Olimpíada de Língua Portuguesa que traz a temática: “O lugar onde vivo”. Os alunos utilizaram as diferentes linguagens para expressar suas leituras acerca do nosso lugar.

“Homenagear nossa Escola e nossa cidade é muito importante, pois aprendemos a amar e respeitar esses lugares. Nossa turma junto com a professora regente fez uma honenagem especial a esta escola que tanto amo e a professora de Língua Portuguesa passou produção de poema sobre o lugar onde vivo.”
(Lara – 3º ciclo/1º ano A)

I ENCONTRO FAMÍLIA E ESCOLA 2008
O XI Encontro Família e Escola, aconteceu no dia 29 de março (sábado) envolvendo todos os segmentos da escola (ciclos ao 9º ano, PEJAC e ensino médio) tendo por objetivo socializar as propostas de trabalho traçadas para o ano de 2008, que se traduzem em ações que buscam uma aprendizagem de melhor qualidade para todos. Isto significa que estudar e aprender representa uma mudança substancial na pessoa do educando, no seu modo de ser e relacionar-se com o outro em seu contexto de vida, seja ele escolar, familiar ou comunitário.
O objetivo geral do nosso encontro foi o de socializar a proposta pedagógica da escola a ser desenvolvida no decorrer do período letivo pela equipe docente, através das diversas áreas do conhecimento, que compõem o currículo escolar com a qual estabelecemos à meta (5,0) de desempenho na aprendizagem dos educandos e dos resultados gerais da escola, que é superior a estabelecida pelo MEC – para a escola, nos próximos dois anos. Foi discutido ainda o PDE, o decreto presidencial nº 6.094 de 24 de abril de 2007 o qual aponta metas de compromisso “Todos pela Educação”.
Professores socializam seus planos para os pais
Neste encontro, vale ressaltar que apresentamos aos pais o resultado dos trabalhos desenvolvidos com e para os educandos através de textos, obras poéticas e outros indicadores de desempenho expressos em mapas de notas e gráficos, cujo intuito foi de que cada um perceba, níveis de conquistas, que podem e devem ser aperfeiçoadas, quando ocorre responsabilidades compartilhadas em relação aos estudos. Os alunos foram orientados pelos professores a refazer seus textos da Olimpíada de Língua Portuguesa com a temática: O lugar onde vivo para apreciação, por parte dos pais e responsáveis presentes neste encontro.
Ao final do encontro, oferecemos aos nossos convidados uma saborosa feijoada, que nossa merendeiras juntamente com a equipe de apoio nos proporcionaram. É indescritível o sabor sentido.

“O Encontro família e Escola foi muito importante par nossos pais, pois neste dia eles conheceram o plano de trabalho dos professores e assim eles poderão acompanhar nas nossas tarefas em casa. Foi bom também a feijoada que estava uma delícia.”
(Walisson – 7º C)

DIA DAS MÃES

Em homenagem a todas as mães de alunos e funcionárias da escola realizamos a Manhã, Tarde e Noite Literária para comemorar esta data tão especial. Os alunos prepararam poemas que foram expostos em murais e contamos ainda com um grupo de alunos do ciclo que recitaram alguns poemas as mães presentes. O evento foi encerrado com um saboroso lanche.
CONFERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE

Momento ímpar na construção de propostas para desenvolvimento de uma consciência ambiental voltada para conservação do patrimônio público, melhoria do espaço escolar e alcance das metas relacionadas ao desempenho escolar dos alunos. Cada turma juntamente com seu professor regente preparou seu plano de ação e socializou no grupo. Durante a conferência tivemos recital, paródia, dança, exposição de brinquedos confeccionados com material alternativo, mural com divulgação de pesquisa sobre as embalagens descartáveis. Foi apresentado também atividades de arte educação, propondo novas leituras do fazer poético.
“Na minha opinião a COM VIDA foi um evento muito importante para os alunos da Escola, pois ajuda a melhorar a convivência dos alunos uns com os outros e com o próprio meio ambiente.
Esse evento serviu para refletir e observar o quanto o meio ambiente é importante e deve ser respeitado... A cada dia fica mais difícil de ver pessoas conscientes e a COM VIDA mostra que ser consciente é ser cidadão”.
(Camila Balby – 8º A)


Alunos fazem apelo de conscientização ambiental Releitura de O menestrel


FESTA JUNINA 2008
Já é tradição na nossa escola a realização do festejo junino que tem ampla participação dos alunos, funcionários, pais e comunidade extra-escolar. Este ano realizamos nossa festa no dia 13 de junho com apresentações das quadrilhas mirim: “Coco verde e melancia” e da juvenil: “Arretados do JPA”; desfiles das miss caipiras, pescaria, jogo “baba da velha”, bingo, comidas típicas e muita diversão. Os alunos participaram de cada etapa da organização do evento, com construção das barracas, decoração do arraiá venda dos bingos, preparo das comidas, etc.
O lucro da festa junina é investido na compra de um bem durável para uso de todos os alunos e a outra parte é investida no lazer da classe estudantil e despesas de manutenção da Escola e seus respectivos projetos.
A dança, os trajes e a autonomia desenvolvida pelos alunos durante todo o período de preparação da festa, através dos ensaios, no qual pouco havia de interferência de adultos ou funcionários, demonstra o quanto a cultura pode motivá-los a se integrá-los por laços de amizade e do desenvolvimento do espírito solidário. Houve ajuda mútua, parceria entre eles, acordos e muito senso de responsabilidade. A alegria e a empolgação na apresentação da dança, com salão iluminado, decorado com os adereços juninos, construídos por eles próprios, transmitiam uma magia, que emocionava os sensíveis para a arte popular e para o crescimento da autonomia nos nossos estudantes.
“A festa Junina da escola traz muitas alegrias a todos que vem participar dessa comemoração. Esse ano. Esse ano a festa Junina foi melhor porque todos os alunos ajudaram na ornamentação, preparação das comidas típicas a serem vendidas e construção das barracas por isso a festa foi um arraso. A Festa Junina serve para arrecadar fundos para a escola e para garantir nosso Encontro Estudantil.”
(Samira Pereira Lima – 8º A)

POEMAS DOS ALUNOS SOBRE O LUGAR ONDE VIVO:

MENINO FOFOQUEIRO

Um menino me contou,
Que a borboleta é muito bonita,
Que a formiga é muito pequena
Que a girafa tem o pescoço muito grande,
E que o gato e a pantera...
Xô menino! Chega de fofoca!

(paródia do poema Passarinho Fofoqueiro de José Paulo Paes,
produzida coletivamente pelos alunos do 2° ano A da professora Natalina– projeto parodiando poesias)

O LUGAR ONDE VIVO
Mikaele Santos dos Reis- 5º ano “C”
( produção espontânea)

O lugar onde vivo é muito gentil
Estou falando do Brasil.

O lugar onde vivo é no sistema solar
Terra flor e mar.

O lugar onde vivo é no Marabá
Lá tenho gente pra brincar.

O lugar onde vivo tem gente pobre
Flor e nobre

O lugar onde vivo tem paraíso
Filho e espinho.

O lugar onde vivo tem muita criança
Também tem bonança.

O lugar onde vivo tem paz
Só no oriente que faz.

O lugar onde vivo aqui ou lá
Paraíso só no Marabá.
ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PARTICIPAM DE EXPOSIÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL
O Programa de Educação de Jovens e Adultos Semestral – PEJAS tem na sua proposta de trabalho desenvolver habilidades e competências nos alunos, fundamentando-os com conteúdos específicos voltados para a sua realidade educacional e prática social, proporcionando, desse modo, um conhecimento geral com o objetivo de um ensino de qualidade para todos.
Neste contexto, durante o primeiro semestre de 2008 foram realizadas diversas atividades educativas, as quais foram apresentadas no dia 13 de junho na III Exposição e apresentação científica, artística e cultural dos alunos do PEJAS (Expo – PEJAS). Esse evento envolveu os alunos em trabalhos educativos que foram apresentados através de Coral, Cartazes, Painéis, Peça Teatral, Maquete e Mostra científica.
A III Expo – PEJAS teve como objetivo proporcionar momentos de integração entre os professores e alunos, socializando todas as atividades educativas desenvolvidas pelo PEJAS, além de incentivar a prática de apresentação de trabalhos acadêmicos para a comunidade escolar. Tudo isso foi possível devido à realização do projeto interdisciplinar, intitulado “A exploração dos bens naturais do município de Marabá”. O projeto foi construído pelos alunos sob a orientação dos professores através de aula expositiva dialogada, estudos em grupo, estudos individuais, oficinas e pesquisa de campo.
Equipe técnica-administrativa e professores do PEJAS

“O período em que é realizada a EXPO-PEJAS é um momento de confraternização em que os alunos da Escola participam na apresentação dos Projetos interdisciplinares desenvolvidos no semestre. Possibilitando a participação efetiva e coerente dos alunos, o envolvimento, a interação do PEJAS com a comunidade escolar local. O evento mostra a importância dos alunos no processo ensino-aprendizagem, reconhecendo-os como sujeitos desse processo”. Rosângela Sarmento, professora de Ciências.
Exposição de Material Reciclável

Painel mostrando a importância do Patrimônio Público

“[...] fizemos uma pesquisa sobre a cultura local. Visitamos a casa da cultura e conhecemos toda a sua história. No núcleo da velha Marabá encontramos prédios antigos, igrejas e casas bem velhas do início do século”. Silvana Viana, aluna do 3o ciclo B.
Alunos no Coral cantando a música de Guilherme Arantes “Planeta Água”

Mostra científica sobre Hidrelétrica e Carvoaria

“Ano passado (2007) eu e alguns colegas tentamos fazer uma maquete sobre a Usina Hidrelétrica de Tucurui. Esse trabalho não foi desenvolvido como nós pensamos. Ficamos tristes com o que aconteceu. Esse trabalho era importante pra nossa equipe. Nesse ano (2008) o prof. de matemática falou do trabalho que íamos desenvolver e um dos temas era sobre a Usina Hidrelétrica, ai eu escolhi novamente esse tema para o meu grupo. Dessa vez deu tudo certo, conseguimos fazer um bom trabalho”. Aline de Jesus, aluna do 4a ciclo A.


Cartaz demonstrando o processo de tratamento de água realizado pela Cosanpa


“Sem dúvida nenhuma percebemos a importância da realização do Expo-PEJAC para a comunidade escolar do Jonathas. Através da exposição dos trabalhos dos alunos visualizamos o seu nível de compreensão e entendimento dos conteúdos quando estes se tornam significativos para eles a medida que são trabalhados a partir de sua realidade social”. Eliodete Bezerra, coordenadora pedagógica.


Coletivo Educativo

HP – O que é e o que significa?

Como toda prática pedagógica precisa está aliada a uma teoria que lhe dê sustentação, alimente o nosso fazer cotidiano, dando melhor sentido as nossas ações, com esse espírito de reelaborar a prática pela reflexão crítica, avaliando como atuamos cotidianamente e as condições de trabalho, realizamos nossos encontros pedagógicos periódicos, pois é isso que significa Hora Pedagógica – Hora de refletir, discutir e Planejar para melhor intervir com possibilidade de transformação da realidade dada: a classe/turma, cada aluno. Temos com princípio norteador o Projeto Político Pedagógico, fruto do coletivo pensante que é educativo. As possibilidades reais de sua implementação são postas no planejamento dos professores, e para assegurar que o mesmo se concretize na sala de aula, realizamos mensalmente, e por vezes semanalmente, nossas HPs. Então nessa hora adjetivada pela dimensão da ação dessa gestão, fomenta-se a articulação entre o ideal previsto (no Plano) e a realidade constatada nas estatísticas que buscamos superar com uma intervenção pedagógica significativa e relevante do ponto de vista social.
Nesses encontros planeja-se a realização dos eventos previstos em nossa Agenda Escolar, são vários que dependem do empenho da equipe escolar unida e em íntima integração com a comunidade interna e externa. Na agenda, estão escritas para os membros da comunidade escolar diretrizes da ação educativa da Escola, recomendações aos familiares e educandos para um melhor acompanhamento escolar, bem como parte das normas regimentais, para uma convivência social harmoniosa na Escola e demais espaços de vida.

GEP – Grupo de Estudo Permanente
Outro momento de encontros pedagógicos com o coletivo educativo escolar ocorre no GEP, com objetivo de realizar estudos que propiciem aprendizagem de novos saberes no contexto da prática profissional e aperfeiçoamento do nosso fazer na escola, para alcance da qualidade na educação que ofertamos. Ressalta –se que este momento de reflexão e construção que são os GEP’S, novos elementos teórico-práticos surgem para reelaboração da prática em sala de aula. Já que tentamos viabilizar uma educação escolar com qualidade social, mesmo sabendo que a missão não é nada fácil, pois dependemos do apoio de tantos outros parceiros – coolaboradores, que nem sempre correspondem aos nossos anseios.

EDITORIAL
O Jornal Texto e Contexto, conta com mais uma edição, desta vez com apoio do Jornal local Correio do Tocantins, parceiro da Escola, fruto de um Projeto que participamos juntamente com outras escolas da nossa rede de ensino, no início do ano letivo, é um grande incentivo ao projeto de formação humana que desenvolvemos no dia a dia da Escola, onde a realidade, abordada nas matérias jornalísticas é sempre posta como objeto de estudo e reflexão crítica, pelas diversas áreas do conhecimento. Relacionar os fatos com o que jornal publica, contribui para ressignificação da escrita escolar, favorece que o aluno compreenda que a mesma tem valor na sociedade em que vivemos. Por isso, a Escola incentiva a produção textual, para que o texto extrapole seus muros, recomenda que os mesmos sejam melhorados a cada intervenção do professor, muitos dos quais estarão na presente edição.
A leitura tem sido o foco da ação do educador, formar leitores e produtores de textos é a meta que tentamos alcançar em todas as atividades e disciplina curriculares. Nossa concepção é de que fazemos leitura de tudo que nos cerca, esse tudo é a cultura, literatura, a poesia, a natureza, em fim as relações que estabelecemos em nossos contextos sociais, culturais e ambientais. Esta é a tônica de alguns registros das vivências escolares, que marcaram nossa trajetória nesse primeiro semestre. Tais registros tentam contemplar vários olhares sobre o objeto/evento em questão, os quais encontram-se expressos nas muitas falas relatadas.
Por fim , vale dizer que a força mobilizadora da Escola é o coletivo pensante, que reúne-se periodicamente para planejar, estudar e avaliar as variáveis possíveis para concretização dos pressupostos educacionais, que ocorrem através das HPs (Horas pedagógicas e GEP – Grupo de estudo Permanente) . As perspectivas de trabalho são socializadas e compartilhadas com a comunidade, que se compromete juntamente com a equipe em ter zelo pelos processos de ensino e aprendizagem dos filhos. O Planejamento é uma construção pessoal do educador em seu contexto de atuação, o que aponta a direção para a finalidade maior do que aqui se realiza é o Projeto Político Pedagógico da Escola, que se reconstrói continuamente, na medida que estudamos e refletimos sobre as dimensões didático-pedagógicas, fundamentais a formação do aluno cidadão.
Profª Tereza de Jesus Rodrigues de Oliveira
Gestora Escolar
Reunião com a Comunidade escolar para redefinição do calendário em virtude da reforma da escola


Festa Junina

Manhã Literária PRODUÇÕES DOS ALUNOS EM HOMENAGEM A ESCOLA
22 ANOS DE JPA


A DANÇA ESCOLAR

Na dança escolar
Tem que ter disposição
Na dança escolar tem que ter habilidade
Pois venho te falar
São cinco velocidades
A primeira é devagarzinho
E só aprendizagem
1- geografia, geografia, geografia...
Vamos lá a segunda é muito devagar
2- Inglês, Inglês, Inglês, Inglês...
Vamos lá galera vamos para terceira.
3- história, história, história, história, história...
Vamos para quarta.
4- Português, português, português, português, português, português...
Confesso pra vocês que eu não sei a número cinco
5- Matemática.

Brenda Aldreane de Almeida Cruz – 7° ANO “A”

ESCOLA QUERIDA
Michelle L. Pereira – 7° ano “A”

Escola noite
Escola dia
Quero te amar
Com alegria
Bela você é
Bela você será
JPA você é
Quem vai ganhar.
É amor
É paixão
Plantado no teu

CORAÇÃO

HOMENAGEM JPA
José Ribamar Leal Filho - 9º A

Quero descrever minha escola
Será que consigo contemplar
Uma homenagem eu te faço
Pelo teu aniversário
Que vais comemorar
De todas as escolas te garanto,
Sei que o JPA é um encanto e
Você vai se apaixonar.
Pra me conquistar tem que vir ao JPA
Pra me conquistar você tem que estudar
Pra me conquistar você tem que se esforçar.

O Lugar Onde Vivo

Minha terra tem rios
Onde peixe pesco lá
Os peixes que pesco aqui
Não são como os peixes de lá

Mas por todo lugar que ando
Poluição vou encontrar
Quero lutar pelo meu plantar
Para poluição acabar

Minha terra é muito boa
E com certeza vai melhorar
Se todos lutarem por ela
Um dia vamos voltar a pescar

Os peixes estão voltando
E os rios estamos limpando
Espero que um dia possa
Passar o dia inteiro pescando.

Ozele Alves Santos - 7ª ano E
PRODUÇÕES FINALISTAS DA OLIMPIADA DE LINGUA PORTUGUESA NA ESCOLA COM O TEMA “O LUGAR ONDE VIVO” – POESIAS/MEMORIAS E ARTIGO DE OPINIÃO

OS ENCANTOS DA MINHA TERRA

Mirele Lima Pereira
(1º lugar da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)


Em Marabá tudo tem,
Danças, times e comidas.
Tem lugares turísticos,
A orla, as praias, e as avenidas.

Que cheirinho bem gostoso,
Só pode ser o tacacá!
Açaí, cupu, maniçoba,
E a castanha-do-Pará.

Times jogam, times vivem,
No nosso coração:
Águia, Remo e Paisandu,
São de nossa região.

Que belezas, que encantos!
A nossa terra tem.
Nossa e dos índios
E de mais ninguém.

Ta faltando a minha música,
Cadê a animação?
Com Calypso e Fafá de Belém,
Aqui não vai faltar não.

Boiúna é cobra grande,
A Matinta também é.
E a porca de bobes?
Advinha o que ela é.

Lugares como a orla
E lugares como as praças
Tem em minha terra,
Até mesmo muitas traças

Com um lugar simples desse
Posso até não gostar
Mas tem lugares lindos
Na Nova e Velha Marabá.

No lugar onde vivo,
É pura emoção
Do começo até o fim,
Eu aperto o coração.


NA MINHA CIDADE TEM...

Gabriela Rillary Rodrigues Oliveira-3º ciclo 1° Ano “A”
(2° lugar da olimpíada de língua portuguesa na escola)

Minha casa tem palmeiras
Só não tem o sabiá
O lugar onde eu vivo
É a cidade de Marabá

Têm praças para brincar faz parte do Pará
Que é meu lugar
Um estado singular

O meu Pará é um corre-corre
Minério se transforma em cobre.
Na indústria de transformação
Com todo mundo em ação.

Minha cidade tem pouca árvore
Por causa da devastação
Que provoca poluição
E não é bom no verão.

Na minha cidade temos a orla
Dos rios que vão para o mar.
Tocantins e Itacaiúnas
No pontal vão se encontrar.

Comemoramos festas juninas,
Também carnaval
Comemoramos o Natal!
Este é o final.


MARABÁ

Catharina O. Fernandes – 3° ciclo 1° ano “C”
(Texto finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)

Oh bela cidade!
coisas gostosas há
aqui tem cultura de verdade
a festa do boi -bum- bá.

O pôr -do –sol encanta
quem por aqui andar
as gaivotas voando...
diversão rolando.

Cultura sim há!
e gosto de apreciar
vamos dançar?
aqui tem dança
carimbo, síria
é do Pará!

Cidade acolhedora...
Vem todo mundo para cá
Piauí, Maranhão, Ceará...

Muita coisa de bom há
No meu Marabá!



O LUGAR ONDE VIVO
Ozele Alves Santos - 7ª ano E
(Texto finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)
Minha terra tem rios
Onde peixe pesco lá
Os peixes que pesco aqui
Não são como os peixes de lá

Mas por todo lugar que ando
Poluição vou encontrar
Quero lutar pelo meu plantar
Para poluição acabar

Minha terra é muito boa
E com certeza vai melhorar
Se todos lutarem por ela
Um dia vamos voltar a pescar

Os peixes estão voltando
E os rios estamos limpando
Espero que um dia possa
Passar o dia inteiro pescando.


UM LUGAR EM MINHA VIDA
Mikaele Santos dos reis - 5ª ano “C”
(Texto finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)

Um lugar em minha vida tem
Gente pra brincar
este é meu lar.

Um lugar em minha vida tem
Céu e flor
esse é meu beija flor.

Um lugar em minha vida tem
Muita gente boa
esta é a história boa.

Um lugar em minha vida tem
Muita gente ruim
esta é a história ruim.

Um lugar em minha vida tem
Muito deserto
este está perto.

Um lugar onde moro tem
Muito lixo
isso é mal visto

Um lugar em minha vida tem
muita praça
eu vou lá e brinco de graça.


Um lugar em minha vida tem
Muita gente passando fome
Eu vou lá e mato a fome


A MINHA RUA
Wemerson - 5ª ano “B”
(Texto finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)


Minha rua tem vizinhos,
Que gostam de conversar,

Tem homens e mulheres de respeito,
Que gostam de trabalhar,
Para trazer comida para nosso lar,

Na minha rua eu me machuco e passo vodol,
O que eu gosto de brincar é jogar futebol

No bairro onde eu moro é fl 15 Q 28 L 8
E é lá o lugar onde eu como biscoito.

A rua da 17 é bonita,
E é toda asfaltadinha,

Mas os ladrões não se cansam de assaltar.

Assaltam pessoas que são de trabalhar,
E quando vão descansar, coxilar eles
Vem assaltar.

Aqui digo good by, adeus e thialzinho.


MARABÁ, PRINCESINHA DO PARÁ
Lara - 6ª ano “A”
(Texto finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na escola/ gênero poemas)

Marabá és encanto a sonhar
Tuas lendas nos fazem rimar
Alegria e harmonia
No estado do Pará

Passas tempo
Passa dia
Passsa hora
Como nossa História

Dá para ir e dá para voltar
Dá para se divertir
Aqui no marabá
Com a calipson, Há!

Terremotos aqui não tem
Mais falta d’água tem demais
Você vai na torneira mais
COSAMPA não te satisfaz

A hidrelétrica do Tucuruí
Sem chuva como vai
Funcionar aqui no
Marabá

Vou falar um pouco dos times do Pará
Águia, remo, Paysandu
Cada time de
Arrasar

As histórias de marabá
Não dá para acreditar
Cada lenda
Da Boiúna e da Matinta
Será que vão acreditar?

E as comidas típicas de marabá
Açaí, vatapá e tacacá
Que cada um tem seu
Gosto para adoçar ou amargar.

Os hospitais de marabá
As doenças a cuidar
Tem publico tem particular
E para ricos, pobres
Não se matar

Aqui tem assaltante
Tem falta de asfalto também
Mas agora a república
Ta para nos ajudar bem!

Aqui tem arvpres
Pra chuchu
Que plantão
A castanha do Pará
Para nos esperimentar
E continuar a comer sem parar!

E no final do ano
vamos comemorar
o natal, que legal
!
TEMPOS AMARGOS DE UMA POBRE MENINA FELIZ...
Verlania Tarvila Ferreira dos Santos – 9° ano “A”
(1° lugar da Olimpíada de Língua portuguesa gênero memórias)

O MEU PASSADO ESTÁ VIVO EM MINHA MEMÓRIA. Lembro-me de quase tudo... Vivíamos em um mundo, onde as pessoas se respeitavam mais. As mulheres de antigamente, por exemplo, não andavam vestidas em mini-saia, nem com vestidos escandalosos, só com roupas abaixo do joelho.
Nessa época surgiu o primeiro tamanco “Luis quis” era a sua marca. Esse tamanco era feito de osso, todo invocado. As calças compridas eram chamadas de “boca de sino”. Creme para cabelo, naquela época? Nem pensar! Passávamos uma pasta por nome “brilhantina”, que por sua vez era muito cheirosa.
Eu morava em um lugarejo pacato, em um dos bairros da cidade de marabá, as ruas eram empoeiradas, mas ladeadas por muitas árvores. As nossas iluminações eram lamparinas, lampiões e a nossa “mãe lua”. Era como se vivêssemos dentro do mato, feito bicho.
Lembro-me dos velhos e cansados burros que meu pai criava, os quais, todos os dias, faziam trajetos com cargas de água nas costas, da cacimba até a nossa casa.
As comadres lavavam roupas no “pirucaba” (como eram conhecidas as tábuas de lavar) num ritual eterno de uma cantoria a qual lhes davam coragem para seguirem o trabalho com muita alegria.
E as casas então? Eram uma graça só! Feitas de “pau a pique” ou “cavacos de madeiras” e cobertas de palahas, sem muitas divisões, chamadas de “taipos” Os bares eram chamados “butiquins” e os “cabarés” “vandevols”. As músicas eram suaves e lentas, tocadas em discos LP ou compacto. E assim se segue o emaranhado de coisas que estão guardados em minha velha memória...
Tive uma infância sofrida, nunca soube o que era brincar. O nome da minha brincadeira era “TRABALHO” . Essa era a palavra, que meu pai sempre repetia e com um sinto na mão avisava para não esquecermos dela “TRABALHO”.
Com apenas cinco aninhos, essa cidade a qual vivo “Marabá” era pequena PA Ra mim. Com uma bacia na cabeça, recheada de verduras, saia pelas ruas para vendê-las. Por ser pequenina conquistava o carinho das pessoas, por isso, os meus clientes eram os mesmos todos os dias.
A vida que passou, passou... Mas ficou guardada em minha memória de infância, esse emocionante conto que conto e me faz feliz, principalmente por lembrar-0me de um tempo que apesar dos castigos as pessoas se respeitavam mais.
Entrevista concedida pela senhora Vanderléia Ferreira dos Santos, com 42 anos, a qual termina sua história de vida trazendo muita emoção a todos a sua volta.


O MEU VELHO E BOM PASSADO.
Jailson da Silva Santos – 9° ano “A”
(2° lugar da Olimpíada de Língua portuguesa na escola/gênero memórias)

Sábado 02 de junho as 8:00 hrs da manhã ao acordar, me veio uma vontade de sair em busca de uma aventura, antes dei uma passada na casa do Sr, Antonio que é um dos meus melhores amigos, chegando lá contei a ele sobre a minha busca, então ele me convidou a fazermos uma viagem...
Na oportunidade fizemos uma viagem ao seu passado. Suas lembranças foram o combustível.
Para iniciar – disse ele – Será necessário que eu passe um bom café e me sente debaixo daquela bela árvore, que tem sua vista privilegiada por aquele magnífico rio.
Calma!
Irei eu explicar o motivo que levou a escolher esse lugar como ponto de partida.
Este belo rio me traz lembranças do meu pai... Ele passava horas navegando sobre ele, transportando em um velho barco, sacos cheios de castanha do pará. Esse foi o meio que ele achou para tirar o sustento da família, uma vez que nesse tempo não existia urbanização em Marabá. A exploração da castanha praticamente a única atividade financeira na época e eu, sem muitas opções de trabalho, previa que seria o sucessor do papai.
Lembro-me também do nosso humilde barraco de barro, coberto de palhas sem energia elétrica, iluminado apenas por duas lamparinas e um velho lampião. Minha mãe cozinhava em fogão a lenha, o que dava um gosto especial a nossa comida.
Entre as muitas coisas legais que eu fazia quando era criança o que eu mais gostava era quando o papai se sentava em baixo de uma castanheira que ficava em frente a minha casa e começava a bater aquela prosa em frente a minha casa. Sentava-me em seu colo e passava a ouvir suas belas histórias até adormecer, quando então era levado para a cama nos braços do meu pai.
Enquanto dormia, em sonhos resgatava estas histórias e também as aventuras do dia a dia vivido com os meus amigos, como pegar passarinhos e os banhos de rio. Esses momentos felizes estão armazenados em meu coração e jamais se apagarão.
E assim encerrou-se nossa viagem, para mim uma aventura. Meu grande amigo Sr. Antonio embora já idoso, mantém o espírito de um jovem aventureiro.

Homenagem ao entrevistado: “São pessoas como o Sr. Antonio que incentivam em obter o conhecimento, pois esse tesouro, pirata nenhum roubará”.


MARABÁ A CAMINHO DO AÇO.
Egget da Silva Brito – 2° ano do Ensino Médio
(1° lugar da Olimpíada de Língua portuguesa na escola/gênero artigo de opinião)

Marabá, cidade rica em recursos naturais, recursos esses que atraem empresas como “A Vale do Rio Doce”. Que está com o projeto de implantar uma usina de aço em nossa cidade.
Com a implantação dessa siderúrgica haverá produtos que serão fornecidos à industrias de transformação, tanto no Brasil como no exterior. Com essa siderúrgica, a produção de aço será de cerca de 2,4 milhões de toneladas, que dará um investimento de 6 bilhões. Com a criação da usina será gerado cerca de 45 mil vagas de empregos, que desde já, os técnicos apontam como impacto positivo na cadeia produtiva de toda a região.
A decisão já foi tomada, mas o projeto só será concretizado se atender a algumas pré - condições, entre elas o licenciamento ambiental e a conclusão das eclusas de Tucuruí, de forma a tornar navegável o rio Tocantins de Marabá até o porto de Vila do Conde, em Barcarena, sem elas, simplesmente não haverá siderúrgica.
Na minha opinião esse tipo de projeto tem que ter o apoio da população, pois se for executado, haverá mais oportunidade de emprego e gerará maior riqueza com a exploração legal do minério.
Portanto, eu concordo com o projeto da vale, pois acredito que se for seguido o que o licenciamento ambiental exige, Marabá será uma cidade industrializada e a usina será ecologicamente correta. Afinal no nosso planeta existem pessoas preocupada com o meio ambiente.


SENTIMOS SUA FALTA...
Larissa da Silva – 8° ano “B”
(Texto finalista da olimpíada de Língua portuguesa na escola/gênero memórias)

Fiquei sabendo, que você partiu deixando para trás uma cidade maravilhosa com belas paisagens, praças, rios que a banham, Tocantins e Itacaiunas, berço de lendas, que acolhe, cuida e ajuda, terra tão amada que como diz o próprio hino “És cidade relicaria e graciosa, que as vistas do mundo desconhecem” terra de brancos, negros e índios, cidade, caro amigo, de ouro literalmente, um lugar abençoado por Deus e bonito por natureza, abençoado pelos brilhantes cristais, vicejante ouros e em profusão o diamante, altas castanheiras que se tornaram símbolos da cidade que é dividida em folhas. Ao voltar querido amigo vai se dar conta que Marabá é um ótimo lugar para se viver, terra de adoradores, prova disso é o “círio de nossa senhora de Nazaré” que atrai pessoas de diversas cidades, e ao chegarem ficam tão encantados que nem querem mais voltar para suas casas, cidades que como todas as outras tem seus problemas, mas é em tudo, a melhor cidade do mundo.
Marabá sente orgulho de ti e chora a tua falta, estamos de braços abertos, contando com a sua presença que devolverá a alegria que contagia a comunidade marabaense.
Um forte abraço!


PRECIOSA, MAS EM FALTA
Priscila dos Santos Brito – 2° ano do Ensino Médio
(2º lugar da olimpíada de Língua portuguesa na escola/gênero artigo de opinião)


Marabá, cidade localizada no sul do estado do Pará, é uma cidade que tem vários pontos turísticos como: praias, balneários, praças, orla e sem esquecer da ponte rodo ferroviária, a qual é a segunda maior da America latina. Marabá está crescendo e evoluindo bastante; uma coisa que ainda incomoda muito os moradores, é a falta de água, sendo a responsável pela distribuição dela na cidade a “Cosanpa”.
Provavelmente, a falta de água ocorre porque a Cosanpa não se importa com seus consumidores. Não compram canos novos, não abastecem as caixas d’água como deveriam, não querem gastar nossos impostos com as coisas dos nossos interesses, e que nos beneficiam em nosso dia-a-dia. Isso é um grande desrespeito com todos nós da parte dos nossos governantes ou gerentes da Cosanpa.
Estima-se que cerca de 90% das residências não possuem água diariamente nas suas torneiras, sendo que apenas 10% das residências podem contar com esses líquido precioso para o seu consumo, mas o resto da população como fica? O que faz?
Na minha opinião, a Cosanpa deveria se preocupar e começar a agir, para tomar uma providencia sobre tudo que a população vem sofrendo, deveria prestar um pouquinho mais de atenção a seus consumidores.
Sou contra todo esse descaso com os consumidores. Penso que toda população também deveria ser, pois se todos se reunissem e fossem atrás de seus direitos com certeza conseguiriam daqui pra frente uma vida melhor e com mais dignidade, o que, aliás, é o merecido.


TEXTO VENCEDOR DO CAMPEONATO DE REDAÇÃO - PROJETO COLIBRI

Violência sexual contra criança e adolescente: quem cala consente

A violência sexual contra crianças e adolescentes é muito freqüente nos dias de hoje.
Os meios de comunicação nos mostram que a cada ano o índice aumenta.
Muitas vezes, as pessoas que sofrem esses abusos não têm coragem de denunciar e assim se trancam no seu mundo de dor e medo. Os pais devem ser os maiores incentivadores no sentido de coibir a violência seja qual for.
Ninguém deve se calar diante de tanta violência, porque cada vez que não é tomada as providências necessárias, a impunidade atesta que não adianta criar leis para defender a integridade do ser humano. Para fazer valer o direito de todos deve-se ter coragem, lutar contra os medos que às vezes impedem uma pessoa de usufruir dos direitos que um dia foram criados para amparar o cidadão, mesmo que ache que a justiça não é feita da forma devida para uma parcela da sociedade.
Sandra Alves Carvalho - 1º Ano “A”
(Texto vencedor do campeonato de redação do Projeto Colibri – 2008- SEASP)

Relato – Memórias de um tempo de uma História

Sem um horizonte que nos encante e nos torne esperançosa a luta, não passaremos de tarefeiros, carentes de perspectiva e de resultados.
Danilo Gandin e Carrilho

Todo bom começo tem seu preço
Início de ano letivo, espaço para pensar em novas perspectivas para a educação que promovemos através do PPP. Olhamos os resultados do ano anterior, surge sempre a incerteza de que se tivéssemos reorganizado uma situação aqui, recebido mais apoio noutro aspecto, como melhoria na infra-estrutura, podíamos ter conseguido mais em termos de desempenho acadêmico dos alunos. A certeza de incompletude, pensando na integralidade do ser, nos instiga a querer gerar novos patamares para a caminhada, que sabemos não ser possível sem o apoio institucional e da comunidade escolar. Idéias fluem. Sente-se um enorme desejo de reconstruir a escola, reconstrução que passa pela estrutura física e chega ao modo de atuar do educador em sala de aula.
São ações grandiosas que nos desafiam. Mas sabemos que será na vida miúde do cotidiano desta instituição que as alcançaremos, cujo impacto positivo deve alcançar cada sujeito que dela faz parte. É um anseio que incita nossa ação neste início de ano. Reunimos. Discutimos. Decidimos. Primeiro, inserir o 6º ano ao regime de Ciclo, rever o processo de avaliação, que valorize mais os níveis de desempenho do aluno da qual se deve obter parâmetros de intervenção pedagógica, que se considere a educação uma construção contínua. Decisão tomada, controle do numero de alunos em classe, informação a Secretaria de Educação, para providencias as demais solicitações alusivas a esta tomada de decisão, tardia talvez, uma vez que temos ciclos no primeiro segmento há quase uma década.
Outras providências que se juntam a esta, é sabermos e até estarmos alerta aos anseios que permeiam os planos e projetos que a escola realiza juntamente com seus educadores, para que se consolide a coerência entre a concepção e nossas ações e atitudes. A tarefa implica leitura, pesquisa para o diálogo constante para reestruturação do currículo significativo, e as concernentes vivências escolares e comunitárias, formação dos agentes formadores ( educadores e outros profissionais da educação) bem como as formas de registros. Pois já sabemos, que a nota em si, expressa em fichas e boletins, não revela muito sobre a complexidade da pessoa humana que vivencia um processo de formação. De onde também extraímos nossas reivindicações para o poder público investir nas melhorias das nossas condições de trabalho no espaço escolar. E foram muitos os pedidos que encaminhamos para o alcance desse propósito.
Como nossas ações revelam os ideais da política traçada para a educação básica, que sabemos ainda necessitar de expressivas melhorias para a tão sonhada qualidade desejável. Com o intuito, de inserir cada vez mais a pessoa do educando, ao projeto de formação que lhe é destinado, iniciamos com o projeto Arte - Educação, para proporcionar a ampliação da jornada escolar, principio previsto aos sistemas de ensino na nova LDB (Lei 9394/96). O projeto fora escrito por várias mãos, encaminhado a secretária de educação, através do departamento de ensino, que nos deu total apoio. Conseguimos lotação dos professores para a concretização deste sonho. Hoje a jornada ampliada, que significa mais aulas no contra turno, é uma realidade, apesar de ainda estar restrita ao segundo segmento do ensino que corresponde do 3º ciclo ao 9º ano.
Atualmente servidores desfilam com camisetas, uniformes personalizados, são as telas dos alunos que viraram arte na roupa. Todos usam com certa empolgação.
Como princípio de que toda ação gera uma reação, a educação, para ser de qualidade, tem seu preço, e isto aponta a necessidade de que comunidade e poder público tenham essa compreensão, pois não se trata de gastos sem retorno social, mas de investimento, para uma qualidade social. A título de ilustração, sentimos o impacto da ampliação da jornada na Escola. Foi evidente o aumento na merenda escolar, água potável, onde a central de água não dá conta de nos atender, com água gelada, o funcionamento do turno da tarde, o que complica consideravelmente, pois é o período de intenso calor nessa região de clima equatorial. E ainda, tem-se, que considerar que as inovações pedagógicas, proporcionam mais consumo de materiais didático-pedagógicos, para as oficinas de aprendizagem, o que requer necessariamente a liberação de mais recursos, para a instituição continuar desenvolvendo suas experiências enriquecedoras.

Tereza de Jesus Rodrigues de Oliveira
Diretora

POEMAÇÃO

Travas quem não te bebes,
Pus!...
Amarga via sem luz.
Tragas pois quem não te comes.
Ávido, engulho, orgulho.
Destila então teu acre veneno
Condenas, enfim, se teu luzir é pequeno.

Vidas? Vidas pequenas!
Oprima com teu eco vil, servil.
Omita a vida, a luz,
E cruéis pesadelos reluz.

Vidas! Vidas humanas?
Gamidos de morte do muro emana
Lamentos do próprio calvário
Dê(Ramas), frutos que engordam da lama.

Liberta, ferrugem esfinge!
As trancas que á métrica cria.
Pois o espírito criador à espreita espia
A tétrica; macabra sorte,
De escrever d’alma nessa lápide fria

Pensa então que ver, arde verdade, realidade.
Executa, que a fonte escuta -ex-culta
Avalia que mais valia é tirania
Traduza por fim o rigor funesto arbitrário
Que o sonho do saber se fará libertário

Professor João – Língua Portuguesa e artes.

Relato – Memórias de um tempo de uma História
Sem um horizonte que nos encante e nos torne esperançosa a luta, não passaremos de tarefeiros, carentes de perspectiva e de resultados.
Danilo Gandin e Carrilho

Todo bom começo tem seu preço
Início de ano letivo, espaço para pensar em novas perspectivas para a educação que promovemos através do PPP. Olhamos os resultados do ano anterior, surge sempre a incerteza de que se tivéssemos reorganizado uma situação aqui, recebido mais apoio noutro aspecto, como melhoria na infra-estrutura, podíamos ter conseguido mais em termos de desempenho acadêmico dos alunos. A certeza de incompletude, pensando na integralidade do ser, nos instiga a querer gerar novos patamares para a caminhada, que sabemos não ser possível sem o apoio institucional e da comunidade escolar. Idéias fluem. Sente-se um enorme desejo de reconstruir a escola, reconstrução que passa pela estrutura física e chega ao modo de atuar do educador em sala de aula.
São ações grandiosas que nos desafiam. Mas sabemos que será na vida miúde do cotidiano desta instituição que as alcançaremos, cujo impacto positivo deve alcançar cada sujeito que dela faz parte. É um anseio que incita nossa ação neste início de ano. Reunimos. Discutimos. Decidimos. Primeiro, inserir o 6º ano ao regime de Ciclo, rever o processo de avaliação, que valorize mais os níveis de desempenho do aluno da qual se deve obter parâmetros de intervenção pedagógica, que se considere a educação uma construção contínua. Decisão tomada, controle do numero de alunos em classe, informação a Secretaria de Educação, para providencias as demais solicitações alusivas a esta tomada de decisão, tardia talvez, uma vez que temos ciclos no primeiro segmento há quase uma década.
Outras providências que se juntam a esta, é sabermos e até estarmos alerta aos anseios que permeiam os planos e projetos que a escola realiza juntamente com seus educadores, para que se consolide a coerência entre a concepção e nossas ações e atitudes. A tarefa implica leitura, pesquisa para o diálogo constante para reestruturação do currículo significativo, e as concernentes vivências escolares e comunitárias, formação dos agentes formadores ( educadores e outros profissionais da educação) bem como as formas de registros. Pois já sabemos, que a nota em si, expressa em fichas e boletins, não revela muito sobre a complexidade da pessoa humana que vivencia um processo de formação. De onde também extraímos nossas reivindicações para o poder público investir nas melhorias das nossas condições de trabalho no espaço escolar. E foram muitos os pedidos que encaminhamos para o alcance desse propósito.
Como nossas ações revelam os ideais da política traçada para a educação básica, que sabemos ainda necessitar de expressivas melhorias para a tão sonhada qualidade desejável. Com o intuito, de inserir cada vez mais a pessoa do educando, ao projeto de formação que lhe é destinado, iniciamos com o projeto Arte - Educação, para proporcionar a ampliação da jornada escolar, principio previsto aos sistemas de ensino na nova LDB (Lei 9394/96). O projeto fora escrito por várias mãos, encaminhado a secretária de educação, através do departamento de ensino, que nos deu total apoio. Conseguimos lotação dos professores para a concretização deste sonho. Hoje a jornada ampliada, que significa mais aulas no contra turno, é uma realidade, apesar de ainda estar restrita ao segundo segmento do ensino que corresponde do 3º ciclo ao 9º ano.
Atualmente servidores desfilam com camisetas, uniformes personalizados, são as telas dos alunos que viraram arte na roupa. Todos usam com certa empolgação.
Como princípio de que toda ação gera uma reação, a educação, para ser de qualidade, tem seu preço, e isto aponta a necessidade de que comunidade e poder público tenham essa compreensão, pois não se trata de gastos sem retorno social, mas de investimento, para uma qualidade social. A título de ilustração, sentimos o impacto da ampliação da jornada na Escola. Foi evidente o aumento na merenda escolar, água potável, onde a central de água não dá conta de nos atender, com água gelada, o funcionamento do turno da tarde, o que complica consideravelmente, pois é o período de intenso calor nessa região de clima equatorial. E ainda, tem-se, que considerar que as inovações pedagógicas, proporcionam mais consumo de materiais didático-pedagógicos, para as oficinas de aprendizagem, o que requer necessariamente a liberação de mais recursos, para a instituição continuar desenvolvendo suas experiências enriquecedoras.

Tereza de Jesus Rodrigues de Oliveira
Diretora


POEMAÇÃO

Travas quem não te bebes,
Pus!...
Amarga via sem luz.
Tragas pois quem não te comes.
Ávido, engulho, orgulho.
Destila então teu acre veneno
Condenas, enfim, se teu luzir é pequeno.

Vidas? Vidas pequenas!
Oprima com teu eco vil, servil.
Omita a vida, a luz,
E cruéis pesadelos reluz.

Vidas! Vidas humanas?
Gamidos de morte do muro emana
Lamentos do próprio calvário
Dê(Ramas), frutos que engordam da lama.

Liberta, ferrugem esfinge!
As trancas que á métrica cria.
Pois o espírito criador à espreita espia
A tétrica; macabra sorte,
De escrever d’alma nessa lápide fria

Pensa então que ver, arde verdade, realidade.
Executa, que a fonte escuta -ex-culta
Avalia que mais valia é tirania
Traduza por fim o rigor funesto arbitrário
Que o sonho do saber se fará libertário

Professor João – Língua Portuguesa e artes.


Marabá - Pará

II ENCONTRO
FAMÍLIA - ESCOLA
Precisamos aprender a ler nossa realidade, refletindo sobre os fatores que interferem positivamente ou não para o alcance dos anseios que almejamos com a educação. Mas é preciso que acreditemos na educação, enquanto meio de transformação da pessoa humana, que se educa e reeduca permanentemente.
- Dialogue no grupo, indique sugestões para que a comunidade escolar possa alcançar melhor nível de desempenho com seus alunos, seguindo o roteiro de sugestões com as questões abaixo:

TECENDO IDÉIAS

1 - Você ler para seu filho ou conta história para ele? ( Lembre-se que nossos avós já faziam isso.)

2 - Quantos livros/revistas você já comprou para ele(s) este ano? ( Presentear o filho com livros é uma boa Idéia?)

3 - Você dialoga com seu filho sobre as atividades escolares, as dificuldades, as aprendizagens, relacionamentos com colegas, no sentido de fortalecer o projeto da Escola de educar para a vida?

4 - O que você tem feito ou pode fazer para incentivar seu filho a LER MAIS p/ SABER MAIS?

5 - Como construir um ambiente favorável a leitura e a realização das demais tarefas escolares, no âmbito familiar e escolar?

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

E.M.E.F. PROF. JONATHAS PONTES ATHIAS
“Quero a utopia, quero tudo e mais.
Quero a felicidade nos olhos
de um pai. Quero a alegria, muita gente feliz,
Quero que a justiça reine em meu país.”
Milton Nascimento
A ONU definiu a partir do Relatório Dollors, os quatro pilares para a educação do século XXI, que são: Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. Com base nesses a Profª. Lúcia Klein ( 2007), em seu estudo sobre Avaliação na Educação, definiu o quinto pilar por uma dimensão afetiva, que é o aprender a sentir. A autora nos remete para uma postura amorosa necessária ao processo de avaliação da aprendizagem, desenvolver no ser a dimensão da sensibilidade humana (...)
Com base nos cinco pilares para a educação no século XXI, apresento os seguintes saberes necessários à Escola:
Saber tratar o outro que lhe é próximo;
Saber conversar para trocar idéias com parceiros de convivência diária ou esporádica;
Saber ler textos, imagens, paisagens, etc.;
Saber escrever para expressar a compreensão e o pensamento;
Saber perdoar ofensas e insultos;
Saber pedir o que necessita;
Saber ouvir o que lhe é dito ou lido;
Saber distinguir e corrigir seu próprio erro;
Saber respeitar pessoas, ambientes e patrimônio cultural e eco-natural;
Saber avaliar processos e resultados através do exercício da auto-avaliação permanente;
Saber colocar-se no lugar do outro para desenvolver o sentimento da boa convivência;
Saber questionar para compreender melhor sem impor intimidação ao outro, mas fazendo-o refletir sobre seus posicionamentos;
Saber emitir opinião que contribuam com as atividades que estão sendo realizadas e com as pessoas nelas envolvidas;
Saber elogiar e receber críticas que instiguem uma nova forma de pensar, ser e relacionar-se;
Saber cuidar dos bens de uso pessoal, social e do ambiente como um todo;
Saber apreciar a beleza da vida, a obra humana, a natureza e todo universo;
Saber cultivar o amor, a paz e a solidariedade entre todos os seres humanos.
Profª. Tereza de Jesus R. Oliveira
(Elaborado para a Formação do Professor da Escola JPA em setembro de 2007)
QUE OUTROS SABERES SÃO NECESSÁRIOS NAQUELES QUE CONSIDERO ESPAÇO ESCOLAR?
MARABÁ - 15 de Novembro de 2008.

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