PROFESSORAS : ANA RÉGIA
TURMA: 2º ANO DO 2º CICLO
MARABÁ /PA
JUSTIFICATIVA:Trabalhando com os contos de fadas, os alunos constroem e
reconstroem significados para as histórias e desenvolvem o prazer
da leitura.
Com tantos livros de literatura infanto-juvenil, como eleger quais os melhores e mais importantes para envolver as crianças no universo literário? Uma grande parte desses livros possui poucas substancia e, por isso, é difícil extrair deles significados mais interessantes. O ato de ler fica sem sentido quando o que se aprendeu a ler não acrescenta nada de importante para nossas vidas. Sendo assim pensamos desenvolver este projeto para que o aluno tenha maior conhecimento sobre a literatura infanto-juvenil.
OBJETIVO GERAL:
Habilitar o aluno para conhecer e compreender contos de fadas e
desenvolver no aluno a habilidade de produzir textos.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
-Interessar-se em ler e ouvir histórias, manifestando sentimentos, experiências, idéias e opiniões em situações de leitura compartilhada e/ou recorrendo à biblioteca da escola.
-Ao escrever, garantir a seqüência de fatos e de acontecimentos do texto;
-Indicar leituras, fundamentando suas opiniões e preferências;
-Desenvolver no aluno a habilidade de produzir textos;
-Incentivar o trabalho em equipe;
-Estimular a criatividade;
-Promover o hábito de leitura.
-Incentivar o trabalho em equipe.
DESENVOLVIMENTO:
Ø Lendo historias;
Ø A professora lê para os alunos
Ø Alunos lêem por conta própria;
Ø Alunos lêem em voz alta na sala de aula;
Ø Leitura compartilhada;
Ø Produção de textos individuais
Ø Criação de historias;
Ø Revisando os textos;
Ø Ilustrando as historias para formar os livros;
Ø Confeccionando os livros
Ø Produto final.
Por que trabalhar com contos de fadas na escola?
Toda criança chega à escola sabendo contar histórias, relatar algo, seguindo a ordem cronológica dos acontecimentos. Porém, esta habilidade básica para narrar ainda está longe da riqueza e diversidade que a narração pode apresentar em sua forma escrita. É na escola que a criança tem a oportunidade de conhecer e produzir textos mais complexos e de qualidade, desenvolvendo sua competência literária, isto é, reconhecendo as características formais da linguagem escrita.
De certa forma, os contos de fadas se parecem com sonhos: vão surgindo, de imagem em imagem, de cena em cena, com a mesma rapidez mágica, e transportam o leitor para lugares onde tudo pode acontecer. Eles falam à imaginação e ao coração, foram inventados para provocar encantamento e, por isso, a forma de narrar tem tanta importância quanto o conteúdo.
Os contos de fadas fazem parte do universo infantil desde muito cedo. Trabalhá-los na escola amplia o leque de oportunidades, para a formação de um bom escritor. O texto narrativo neles apresentado possui riqueza e diversidade em sua forma escrita e propicia à criança o desenvolvimento da competência literária, isto é, o reconhecimento das características formais da linguagem escrita. Este tipo de texto também é modelo de narrativa literária e auxilia o aluno a produzir outra com mais complexidade e qualidade.
Não se inventa a partir do nada. Primeiramente a criança deve transformar as histórias conhecidas dos contos de fadas como exercício de imitação para, depois, ser capaz de ousar ao inventar seus textos.
Escolhi trabalhar com contos de fadas porque este tipo de história faz parte da nossa cultura, tem o dom de encantar e não infantiliza a linguagem das crianças. Além disso, a maioria dos contos tradicionais possui uma estrutura complexa, mas, ao mesmo tempo, previsível, o que facilita a reescrita. Acredito que, ao realizar este trabalho, estou dando oportunidade às crianças de entrarem em contato com bons textos, tornando-os modelo e, além disso, acho que o trabalho com a reescrita auxilia na apropriação de um determinado tipo de texto.
Este projeto não tomou apenas a linguagem como objeto de estudo. Por meio dele, tivemos a oportunidade de trabalhar questões matemáticas e científicas, pesquisar e colocar em práticas estratégias adquiridas durante o ano.
Confira a experiência marcante que vivenciamos.
Um papo com a turma
Com a intenção de iniciar um trabalho de reescrita, foi lido um conto de fadas para a turma e, logo em seguida, iniciamos uma conversa: Em que circunstâncias precisam ser bons contadores de histórias? Existem diferentes formas de se contar uma história? Como narrar um conto de fadas de maneira que prenda a atenção de quem está ouvindo?
Percebemos que a turma interessava-se muito pelo assunto e que todos concordavam: para se contar uma história, é preciso conhecê-la.
Foi proposta a escolha de vários contos. Desta maneira, poderíamos aprender a contá-lo bem e, se conseguíssemos fazer um bom trabalho, seria possível escrever um livro e até apresentar uma peça teatral ao final do semestre.
Este era, a princípio, o principal objetivo da turma. Todos estavam entusiasmados com a idéia do livro e do teatro e isso bastava para que se envolvessem no trabalho. Porém, nosso objetivo não era o mesmo que o das crianças: queríamos que a turma começasse a se apropriar de uma determinada forma de escrever (a narrativa), de uma maneira prazerosa e significativa. Sabendo que, para reescrever, é necessária uma análise do texto em questão (primeiro, analisa-se para depois imitar), propusemos trabalhar com a reescrita.
A escolha da história
Para ajudar as crianças a decidir qual história gostariam de aprender, foi necessário fornecer-lhes elementos que lhes dessem condições de fazer escolhas mais conscientes, levando-as a se responsabilizar pela decisão. Assim, escolhemos juntos várias histórias.
Avaliação
O projeto: conto de fadas foi bem integrado com enfoque de reescrita e comparação de versões; e o de ilustradores de livros, voltado para as artes visuais. Nesse último projeto, os alunos fizeram uma listagem do que aprenderam e escreveram sobre os recursos utilizados por diversos ilustradores.
As produções artísticas envolveram atividades com tema livre, mas relacionado a “utilizando pintura, desenho, recorte e colagem, montagem de cera, massinha.
As crianças fizeram o registro das descobertas decorrentes dos estudos realizados para os dois projetos.
A avaliação final respondeu à questão: que dicas você poderia dar para os alunos que estarão no 2º período no ano que vem, se eles também forem produzir um livro de reescrita?
Acreditamos que, ao realizar este trabalho, as crianças tiveram oportunidade de entrar em contato com bons textos. Além de terem conhecido e se tornado fãs da histórias escolhidas por cada grupo, elas, já podem dizer que estão começando a tornar-se produtoras de textos e usuárias competentes da linguagem escrita.
Leia mais!
-Ao escrever, garantir a seqüência de fatos e de acontecimentos do texto;
-Indicar leituras, fundamentando suas opiniões e preferências;
-Desenvolver no aluno a habilidade de produzir textos;
-Incentivar o trabalho em equipe;
-Estimular a criatividade;
-Promover o hábito de leitura.
-Incentivar o trabalho em equipe.
Ø Lendo historias;
Ø A professora lê para os alunos
Ø Alunos lêem por conta própria;
Ø Alunos lêem em voz alta na sala de aula;
Ø Leitura compartilhada;
Ø Produção de textos individuais
Ø Criação de historias;
Ø Revisando os textos;
Ø Ilustrando as historias para formar os livros;
Ø Confeccionando os livros
Ø Produto final.
Por que trabalhar com contos de fadas na escola?
Toda criança chega à escola sabendo contar histórias, relatar algo, seguindo a ordem cronológica dos acontecimentos. Porém, esta habilidade básica para narrar ainda está longe da riqueza e diversidade que a narração pode apresentar em sua forma escrita. É na escola que a criança tem a oportunidade de conhecer e produzir textos mais complexos e de qualidade, desenvolvendo sua competência literária, isto é, reconhecendo as características formais da linguagem escrita.
De certa forma, os contos de fadas se parecem com sonhos: vão surgindo, de imagem em imagem, de cena em cena, com a mesma rapidez mágica, e transportam o leitor para lugares onde tudo pode acontecer. Eles falam à imaginação e ao coração, foram inventados para provocar encantamento e, por isso, a forma de narrar tem tanta importância quanto o conteúdo.
Os contos de fadas fazem parte do universo infantil desde muito cedo. Trabalhá-los na escola amplia o leque de oportunidades, para a formação de um bom escritor. O texto narrativo neles apresentado possui riqueza e diversidade em sua forma escrita e propicia à criança o desenvolvimento da competência literária, isto é, o reconhecimento das características formais da linguagem escrita. Este tipo de texto também é modelo de narrativa literária e auxilia o aluno a produzir outra com mais complexidade e qualidade.
Não se inventa a partir do nada. Primeiramente a criança deve transformar as histórias conhecidas dos contos de fadas como exercício de imitação para, depois, ser capaz de ousar ao inventar seus textos.
Escolhi trabalhar com contos de fadas porque este tipo de história faz parte da nossa cultura, tem o dom de encantar e não infantiliza a linguagem das crianças. Além disso, a maioria dos contos tradicionais possui uma estrutura complexa, mas, ao mesmo tempo, previsível, o que facilita a reescrita. Acredito que, ao realizar este trabalho, estou dando oportunidade às crianças de entrarem em contato com bons textos, tornando-os modelo e, além disso, acho que o trabalho com a reescrita auxilia na apropriação de um determinado tipo de texto.
Este projeto não tomou apenas a linguagem como objeto de estudo. Por meio dele, tivemos a oportunidade de trabalhar questões matemáticas e científicas, pesquisar e colocar em práticas estratégias adquiridas durante o ano.
Confira a experiência marcante que vivenciamos.
Um papo com a turma
Com a intenção de iniciar um trabalho de reescrita, foi lido um conto de fadas para a turma e, logo em seguida, iniciamos uma conversa: Em que circunstâncias precisam ser bons contadores de histórias? Existem diferentes formas de se contar uma história? Como narrar um conto de fadas de maneira que prenda a atenção de quem está ouvindo?
Percebemos que a turma interessava-se muito pelo assunto e que todos concordavam: para se contar uma história, é preciso conhecê-la.
Foi proposta a escolha de vários contos. Desta maneira, poderíamos aprender a contá-lo bem e, se conseguíssemos fazer um bom trabalho, seria possível escrever um livro e até apresentar uma peça teatral ao final do semestre.
Este era, a princípio, o principal objetivo da turma. Todos estavam entusiasmados com a idéia do livro e do teatro e isso bastava para que se envolvessem no trabalho. Porém, nosso objetivo não era o mesmo que o das crianças: queríamos que a turma começasse a se apropriar de uma determinada forma de escrever (a narrativa), de uma maneira prazerosa e significativa. Sabendo que, para reescrever, é necessária uma análise do texto em questão (primeiro, analisa-se para depois imitar), propusemos trabalhar com a reescrita.
A escolha da história
Para ajudar as crianças a decidir qual história gostariam de aprender, foi necessário fornecer-lhes elementos que lhes dessem condições de fazer escolhas mais conscientes, levando-as a se responsabilizar pela decisão. Assim, escolhemos juntos várias histórias.
Avaliação
O projeto: conto de fadas foi bem integrado com enfoque de reescrita e comparação de versões; e o de ilustradores de livros, voltado para as artes visuais. Nesse último projeto, os alunos fizeram uma listagem do que aprenderam e escreveram sobre os recursos utilizados por diversos ilustradores.
As produções artísticas envolveram atividades com tema livre, mas relacionado a “utilizando pintura, desenho, recorte e colagem, montagem de cera, massinha.
As crianças fizeram o registro das descobertas decorrentes dos estudos realizados para os dois projetos.
A avaliação final respondeu à questão: que dicas você poderia dar para os alunos que estarão no 2º período no ano que vem, se eles também forem produzir um livro de reescrita?
Acreditamos que, ao realizar este trabalho, as crianças tiveram oportunidade de entrar em contato com bons textos. Além de terem conhecido e se tornado fãs da histórias escolhidas por cada grupo, elas, já podem dizer que estão começando a tornar-se produtoras de textos e usuárias competentes da linguagem escrita.
Leia mais!
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários com conteúdo político partidário ou de baixo calão não serão publicados.